terça-feira, 18 de setembro de 2012
O Soluço de Um Bilhão de Almas (Parte 1)
Diz-se que Martinho Lutero tinha um amigo íntimo, cujo nome era Miconio. Ao ver Lutero sentado dias a fio trabalhando no serviço do Mestre, Miconio ficou penalizado e disse-lhe: "Posso ajudar mais onde estou; permanecerei aqui orando enquanto tu perseveras incansavelmente na luta." Miconio orou dias seguidos por Martinho. Mas enquanto perseverava em oração, começou a sentir o peso da própria culpa. Certa noite sonhou com o Salvador, que lhe mostrou as mãos e os pés. Mostrou-lhe também a fonte da qual o purificara de todo o pecado. "Segue-me", disse-lhe o Senhor, levando-o para um alto monte onde apontou para o nascente. Miconio viu uma planicie que se estendia até o longínquo horizonte. Essa vasta planície estava coberta de ovelhas, de muitos milhares de ovelhas brancas. Havia somente um homem, Martinho Lutero, que se esforçava para apascentar a todas. Então o Salvador disse a Miconio que olhasse para o poente. Ele olhou e viu vastos campos de trigos brancos para a ceifa. O único ceifeiro que lidava para segá-los, estava quase exausto; contudo, persistia na sua tarefa. Nessa altura, Miconio reconheceu o solitário ceifeiro, seu bom amigo, Martinho Lutero! Ao despertar do sono, tomou essa resolução: "Não posso ficar aqui orando enquanto Marinho se afadiga na obra do Senhor. As ovelhas devem ser pastoreadas; os campos têm de ser ceifados. Eis-me aqui, Senhor; envia-me a mim!'' Foi assim que Miconio saiu para partilhar o labor de seu fiel amigo.
Orlando Boyer (Heróis da Fé)
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